Taubaté

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Nada mais é que pequenas cicatrizes no sistema nervoso que resultam em alguns sintomas como: perda de visão, visão dupla, falta de equilíbrio, falta de coordenação motora, formigamento no corpo ou em alguma parte específica. 

Como forma de conscientizar sobre a doença, agosto foi instituído como mês dedicado à conscientização sobre a esclerose múltipla, tendo o dia 30 como Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Diante desta doença que não apresenta cura, o pilates entra como uma forma de amenizar os sintomas e promover melhor qualidade de vida as pessoas que apresentam a esclerose múltipla. 

De acordo com o estudo publicada na Revista Pesquisa em Fisioterapia, o pilates interveio na melhora da fadiga, equilíbrio e força muscular, quando comparado a outros grupos onde exercícios físicos e fisioterapia padrão foram aplicados em pacientes com esclerose múltipla. 

De acordo com a instrutora de pilates do SESI Taubaté, Júlia Mariano (CREF 166824 - G/SP), a atividade é uma das práticas mais indicadas a pacientes com esclerose múltipla uma vez que o método respeita as individualidades corporais, promovendo confiança e bem-estar aos praticantes. 

 “O pilates, além de trabalhar os aspectos corporais, também lida com os aspectos mentais através de exercícios de respiração, aliviando a ansiedade e o estresse. E, durante uma aula de pilates voltada a pacientes com esclerose múltipla, o foco principal é melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, o ganho de flexibilidade, a estabilidade do tronco e priorizar a realização de exercícios nos aparelhos usando a resistência de molas, promovendo maior segurança e aproveitamento do praticante durante os exercícios” acrescenta a instrutora.