Taubaté

Em um mundo repleto de tecnologia, ter conhecimento sobre as inovações e ter noções básicas de suas funcionalidades são um diferencial, principalmente quando a inserção nesse meio começa desde cedo, na escola. Muitos colégios já incluem nos seus processos de aprendizado metodologias que contemplam as inovações tecnológicas atuais, como a robótica.

A robótica é um dos segmentos da tecnologia que vem crescendo bastante nos últimos tempos, atendendo desde a indústria, facilitando a realização de atividades até na medicina, promovendo inúmeros benefícios e facilidades no tratamento de diversas doenças.

Na Escola SESI de Taubaté essa realidade está presente com as equipes de robóticas Sharks, que participam de competições regionais, estaduais e nacionais. Contando com três equipes no total, os Sharks se dividem em modalidades. “As equipes foram divididas e diferenciadas por cores para facilitar a identificação, assim, ao ver os alunos com cada camiseta, já sabemos de qual equipe Sharks eles fazem parte”, diz Francisco Silva, orientador de educação digital do SESI Taubaté. Segundo o orientador, as cores foram escolhidas de acordo com as faixas de graduação das artes marciais, sendo a primeira equipe identificada com a cor roxa, a segunda a preta, e a equipe com o maior grau de dificuldade sendo identificada com a cor vermelha, atribuída aos maiores mestres das artes marciais.

Na FLL (FIRST LEGO League), os integrantes são estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e possuem com sua cor principal o roxo. Na FIRST LEGO League são introduzidos conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática para os alunos, os incentivando a solucionar problemas do mundo real através do programa de robótica global guiado, onde são construídos robôs com peças LEGO.

A cada competição são apresentadas problemáticas novas, que incentivam os alunos a encontrarem as melhores e construírem robôs que melhor solucionam os problemas. Além disso, os integrantes também participam de um projeto de pesquisa para identificar e resolver um problema relevante do mundo real.

Já na equipe de OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), os alunos são estudantes do ensino médio, além de estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental. Identificados pela cor preta, a equipe é estimulada a desenvolver um robô que consiga agir de forma autônoma em um ambiente hostil, muito perigoso para o ser humano, com o objetivo de resgatar vítimas sem nenhuma interferência humana.

O robô deve ser ágil para superar terrenos irregulares, transpor caminhos desconhecidos, desviar de escombros e subir montanhas para conseguir salvar as vítimas desse desastre, transportando-as para uma região segura onde os humanos já poderão assumir os cuidados, mas claro, tudo isso em tamanho reduzido.

A equipe de FRC (FIRST Robotics Competition) tem seus integrantes matriculados no ensino médio do SESI e em um curso técnico no SENAI, usando a cor vermelha para se identificar. Nesta competição, os alunos são desafiados a arrecadar fundos, projetar uma marca, aprimorar habilidades de trabalho em equipe e construir e programar um robô de tamanho industrial.

“A equipe de FRC é praticamente uma empresa júnior, cada membro da equipe tem suas funções bem definidas, eles precisam buscar modos de arrecadar dinheiro, buscar investidores e patrocinadores, como se já estivessem no mercado”, diz Gabriel Alves, Técnico de Laboratório Didático do SESI Taubaté.

Você pode conferir o dia a dia das equipes pelo Instagram:

FLL: https://www.instagram.com/sharksfll_12476/

OBR: https://www.instagram.com/sharksobr_9199/

FRC: https://www.instagram.com/sharks_frc_9199/